sábado, 5 de março de 2011

QUEBRANDO OS PARADIGMAS

É interessante constatar depois de quase 15 anos servindo ao Senhor, que muitas das coisas que julguei serem corretas ou apropriadas no Reino de Deus, não são assim tão convenientes, e muitas delas, nem mesmo são corretas. E mais interessante ainda, é chegar a conclusão de que muitos dos cristãos que conheço vivem essa "quebra de paradigmas" constantemente em suas vidas, já que na minha mente, só eu passava por essas"metamorfoses".

Como mencionar o amor e poder de Deus , através de nossos olhos e conceitos e tão pequenas experiências, e rotular, com isso, sua grandiosa maneira de agir? Temos como parâmetro fiel, somente sua Palavra, e ainda assim, muito do que Deus pode fazer, está oculto naquele versículo no qual Jesus relata: "...coisas maiores do que estas farão aqueles que me seguem".

É óbvio quer temos que pedir sabedoria e discernimento ao Senhor, a fim de enxergarmos o que é agir de  Deus, "unção", e o que é "carne", e até mesmo, engano de Satanás. Mas de uma coisa eu não tenho dúvida: realmente quando nos permitimos quebrar as "visões " erradas de reino, e manifestação do poder do Espírito Santo de Deus, algo novo acontece, e você começa a VER. Quando você começa a entender sua posição nesse Reino do qual a Bíblia trata, e como Deus espera que você se comporte relação à ele e ao próprio Deus, é como se  você atravessasse um denso véu e descobrisse novos horizontes.
Todos nós somos criados com diversas convicções erradas, criamos mais algumas ao longo do tempo, e quando nascemos em Cristo, também adquirimos novas convicções fora do padrão Divino para somar ao que já temos até então. E o único problema com tudo isso, é que  esse monte de "travas" nos impedem de desfrutar o verdadeiro mover de Deus em nossas vidas, e de inclusive, sermos usados por Deus da maneira adequada. É um imenso "vírus" que nos faz estacionar na fé e nos contentarmos com o leite que recebemos, sem nos preocuparmos em adquirir o banquete que está a nossas espera, por acharmos que já temos o suficiente.
E na realidade, Deus está a procura de crentes que não se satisfaçam com pouco, porque Ele mesmo é um Deus de grandezas. E essas "grandezas", estão mais acessíveis do que nunca, visto que estamos vivendo os últimos dias antes da volta de Jesus, e tomar lugar à mesa nesse banquete, depende única e exclusivamente da nossa fé. E principalmente da nossa ação.
O quanto agimos para alcançarmos essas grandezas? O quanto estamos dispostos a pagar ou abrir mão, para que esse Reino venha até nós? Será que nossos conceitos são mais importantes do que aquilo que realmente é denominado Reino?
Precisamos nos despojar dessas "armas", essas defesas que impedem nosso entendimento acerca dos mistérios de Deus.
É preciso julgar tudo o que vemos e ouvimos, é verdade, mas há uma enorme diferença entre "julgar" e "colocar julgamento".
O primeiro é interpretar com olhar interrogativo, em busca de filtrar aquilo que é justo e verdadeiro, neste caso, aquilo que é concernente com a Palavra de Deus.
Mas o segundo, já lança um olhar "condenativo e preconceituoso", onde não há nenhum espaço para o toque do Espírito, visto que Ele não pode operar onde o conceito humano é mais importante do que a vontade dEle. Se nós não estivermos dispostos a ultrapassar a barreira que esse jugo representa em nossa vida com Cristo, pouco conseguiremos conquistar nesse caminho.
Podemos e devemos ser tudo o que o Senhor sonha para nós, mas para isso, temos que estar totalmente livres de opiniões próprias e métodos pré concebidos em relação à maneira como Deus vai agir ou se manifestar em nossa vida para cumprir seus propósitos e promessas em nossa vida.
Sem isso, nunca viveremos a totalidade do que Jesus nos prometeu " E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará".
Temos a opção de nos abrir pra todas as coisas incríveis que o Senhor pode fazer em nós, e através de nós, ou então nos limitar naquilo que nossa mente considera "poder de Deus".
Só que se escolhermos a segunda opção, perderemos nosso lugar no reino, para tomarmos lugar simplismente com os espectadores desse reino de poder, e que não para de crescer, mesmo que não venhamos a fazer parte dele.

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